Shu-Ha-Ri é um modelo que descreve o processo de aprendizagem em artes marciais, onde Shu representa a fase inicial de aprender e seguir regras e técnicas estabelecidas, Ha representa a fase de adaptação e personalização das técnicas aprendidas e Ri representa a fase de transcendência, onde o indivíduo é capaz de criar novas técnicas e conceitos.
Este modelo tem sido utilizado em diversos contextos, incluindo o desenvolvimento de software ágil. No contexto do desenvolvimento ágil, a fase Shu representa o momento em que a equipe segue rigorosamente as práticas e técnicas estabelecidas pelo framework ágil escolhido, como Scrum ou Kanban.
Na fase Ha, a equipe começa a adaptar essas práticas para se adequar às necessidades específicas do projeto e da organização. Nesta fase, a equipe começa a personalizar o processo ágil para melhor atender às suas necessidades e a se tornar mais eficiente.
Finalmente, na fase Ri, a equipe se torna capaz de criar novas práticas e conceitos ágeis que podem ser utilizados em outros projetos e organizações. Nesta fase, a equipe é capaz de inovar e criar novas soluções para problemas complexos.
Portanto, a relação do modelo Shu-Ha-Ri com o método ágil está na ideia de que a equipe deve começar seguindo rigorosamente as práticas ágeis estabelecidas, mas ao longo do tempo deve ser capaz de adaptá-las e personalizá-las para melhor atender às necessidades do projeto e da organização. E, finalmente, deve ser capaz de inovar e criar novas práticas ágeis.